Texto: Monique Silva e American Knabstrupper Association | Foto: Bob Langrish
Criado para o esporte, para o lazer, ou mesmo por sua beleza singular, a raça conseguiu se estabelecer graças aos seus admiradores.
De origem dinamarquesa, o Knabstrupp ou Knabstrupper confunde-se com o popular Appaloosa Americano, porém, embora tenham em comum os antepassados espanhóis, são raças distintas.
Durante as guerras napoleônicas, alguns cavalos da cavalaria espanhola, que estavam baseados na Dinamarca, possuíam uma pelagem diferenciada. As pintas exóticas eram herança de antigas linhagens espanholas e atraíam especial atenção dos cavaleiros.
Uma das mais antigas raças registradas na Europa, o Knabstrupp foi estabelecido oficialmente em 1812. Tudo começou com uma única égua pintada, adquirida de um oficial da cavalaria espanhola por um açougueiro chamado Flaeb. A égua, que foi chamada Flaebehoppen (que significa literalmente: a égua de Flaeb), foi comprada pelo Major Villard Lunn, que era dono do estado de Knabstruppergaard, em Holbaek, na Dinamarca.
A égua era famosa por sua velocidade e resistência. Avermelhada escura, possuía uma capa branca com pintas castanhas e pequenas pintas claras por todo o corpo. Sua crina e cauda eram brancas. Flaebehoppen aliava uma beleza excêntrica à grande funcionalidade e potência. Coberta com um garanhão da raça Fredericksborg, produziu um filho de pelagem colorida chamado Flaebehingsten (que significa garanhão de Flaeb).
Tanto a égua quanto seu filho foram cruzados com uma grande variedade de cavalos de alta qualidade e produziram vários animais coloridos, que instituíram o Knabstrupper como uma das raças mais procuradas na Europa daquela época. Outro potro da égua de Flaeb, Mikkel, nascido em 1818, era filho de seu meio-irmão, Flaebehingsten. Reconhecido por suas performances em corridas, é provavelmente o mais famoso Knabstrupper de todos os tempos.
Uma das mais antigas raças registradas na Europa, o Knabstrupp foi estabelecido oficialmente em 1812. Tudo começou com uma única égua pintada, adquirida de um oficial da cavalaria espanhola por um açougueiro chamado Flaeb. A égua, que foi chamada Flaebehoppen (que significa literalmente: a égua de Flaeb), foi comprada pelo Major Villard Lunn, que era dono do estado de Knabstruppergaard, em Holbaek, na Dinamarca.
A égua era famosa por sua velocidade e resistência. Avermelhada escura, possuía uma capa branca com pintas castanhas e pequenas pintas claras por todo o corpo. Sua crina e cauda eram brancas. Flaebehoppen aliava uma beleza excêntrica à grande funcionalidade e potência. Coberta com um garanhão da raça Fredericksborg, produziu um filho de pelagem colorida chamado Flaebehingsten (que significa garanhão de Flaeb).
Tanto a égua quanto seu filho foram cruzados com uma grande variedade de cavalos de alta qualidade e produziram vários animais coloridos, que instituíram o Knabstrupper como uma das raças mais procuradas na Europa daquela época. Outro potro da égua de Flaeb, Mikkel, nascido em 1818, era filho de seu meio-irmão, Flaebehingsten. Reconhecido por suas performances em corridas, é provavelmente o mais famoso Knabstrupper de todos os tempos.
Até 1870, a continuação da raça foi gravemente ameaçada já que o número limitado de cavalos levava a problemas de consanguineidade. Mais tarde, em 1891, um incêndio nos estábulos do Major Villard Lunn matou 22 dos melhores reprodutores da raça. Em 1900, a qualidade e quantidade da criação de Knabstruppers declinou consideravelmente.
Contudo, muitos defensores da raça continuaram a lutar por sua sobrevivência e, em 1947, o stud “Egemosegaard” tentou reestabelecer a raça. Em 1971, o criador Frede Nielsen trouxe três garanhões Appaloosas para a Dinamarca para infundir sangue novo à raça. Este foi um passo lógico, já que o Appaloosa Americano se desenvolveu diretamente do cavalo espanhol, que foi trazido da Europa para o Novo Mundo no começo de 1500.
A criação do Knabstrupper atualmente é focada mais no cavalo de esporte. O tipo barroco ou antigo, hoje, é raro.
Contudo, muitos defensores da raça continuaram a lutar por sua sobrevivência e, em 1947, o stud “Egemosegaard” tentou reestabelecer a raça. Em 1971, o criador Frede Nielsen trouxe três garanhões Appaloosas para a Dinamarca para infundir sangue novo à raça. Este foi um passo lógico, já que o Appaloosa Americano se desenvolveu diretamente do cavalo espanhol, que foi trazido da Europa para o Novo Mundo no começo de 1500.
A criação do Knabstrupper atualmente é focada mais no cavalo de esporte. O tipo barroco ou antigo, hoje, é raro.
Além de suas cores inusitadas, os cavalos Knabstrupp valorizam-se pelo seu temperamento gentil, alto nível de treinabilidade, força, resistência e boa saúde. O Knabstrupper é energético e espirituoso, mas não temperamental, características que destacavam a raça nos campos de combate.
Nos últimos dois séculos, três diferentes tipos se desenvolveram: o knabstrupp de esporte, o barroco e o pônei. O tipo esportivo tem sido criado para atender aos interesses de cavaleiros de Adestramento, de CCE e de Salto, e são fruto do cruzamento com cavalos de sangue quente europeus. Os mehores resultados vieram do cruzamento com Trakehners e Holsteiners. O Knabstrupper é um trotador natural, e o Trakehner é a raça que mais se aproxima desta característica.
O tipo barroco é menor, descendente de cavalos de carruagem e de guerra. Mais fortes, pesados, com pescoço curto e musculoso eram utilizados para o trabalho atrelado e bem populares como cavalos de circo.
Logo que a raça se tornou conhecida nacionalmente, pareceu lógico criar pôneis knabstruppers devido ao grande apelo que sua pelagem diferenciada causava nas crianças. Como muitos animais possuíam em torno de 1,50m, não foi difícil focar a criação para a produção de pequenos animais.
O tipo barroco é menor, descendente de cavalos de carruagem e de guerra. Mais fortes, pesados, com pescoço curto e musculoso eram utilizados para o trabalho atrelado e bem populares como cavalos de circo.
Logo que a raça se tornou conhecida nacionalmente, pareceu lógico criar pôneis knabstruppers devido ao grande apelo que sua pelagem diferenciada causava nas crianças. Como muitos animais possuíam em torno de 1,50m, não foi difícil focar a criação para a produção de pequenos animais.
O Knabstrupper é famoso pela sua pelagem exótica. Suas pintas e cores lembram o Appaloosa Americano, já que ambas as raças tem os mesmos genes para cores.
A cor mais popular é o leopardo: pintas em preto, castanho ou alazão sobre um fundo branco. Outras pelagens, incluindo a “capa”, o floco de neve, e o “pouco pintado”, que é praticamente um cavalo de uma só cor que, quando cruzado, sempre produz um potro pintado.
Conseguir que um potro nasça pintado não é uma tarefa fácil. Não existem garantias que o potro de um cruzamento entre dois animais pintados herde a pelagem de seus pais. O gene para a pelagem tordilha (que é dominante) também pode surgir e é de difícil remoção.
A cor mais popular é o leopardo: pintas em preto, castanho ou alazão sobre um fundo branco. Outras pelagens, incluindo a “capa”, o floco de neve, e o “pouco pintado”, que é praticamente um cavalo de uma só cor que, quando cruzado, sempre produz um potro pintado.
Conseguir que um potro nasça pintado não é uma tarefa fácil. Não existem garantias que o potro de um cruzamento entre dois animais pintados herde a pelagem de seus pais. O gene para a pelagem tordilha (que é dominante) também pode surgir e é de difícil remoção.
Até 2002, não existiam Knabstruppers na América do Norte. Quando o sêmem congelado do premiado garanhão Apollon foi disponibilizado, os criadores texanos Mike e Caroline Athey ficaram interessados em criar o Knabstrupper. Por ser uma raça europeia, que requer inspeção para criação e registro, um acordo foi feito com a German Rheinland-Pfalz-Saar (RPSI) para inspecionar e registrar os Knabstruppers nascidos em solo norte-americano.
Como não haviam éguas Knabstruppers na América do Norte, a busca focou em excepcionais éguas Appaloosas, que atendiam às exigências para registro. Três éguas foram selecionadas, inspecionadas, aprovadas e cruzadas com Apollon. No dia 1º de abril de 2002, nasceu o primeiro potro americano Knabstruppper. Chamado de “American Beauty (Beleza Americana)”, a potra é criação da fazenda Athey’s Macarn, em Canton, no Texas.
Em 2003, os criadores americanos ficaram felizes em saber que Apollon foi importado para os Estados Unidos, pela fazenda e criatório Silverwood, em Virginia. Recentemente, algumas éguas Knabstruppers e garanhões estão disponíveis para os criadores americanos.
Como não haviam éguas Knabstruppers na América do Norte, a busca focou em excepcionais éguas Appaloosas, que atendiam às exigências para registro. Três éguas foram selecionadas, inspecionadas, aprovadas e cruzadas com Apollon. No dia 1º de abril de 2002, nasceu o primeiro potro americano Knabstruppper. Chamado de “American Beauty (Beleza Americana)”, a potra é criação da fazenda Athey’s Macarn, em Canton, no Texas.
Em 2003, os criadores americanos ficaram felizes em saber que Apollon foi importado para os Estados Unidos, pela fazenda e criatório Silverwood, em Virginia. Recentemente, algumas éguas Knabstruppers e garanhões estão disponíveis para os criadores americanos.
Apresentando uma pelagem exótica e grande disposição, o Knabstrupp é uma das mais antigas raças da Europa.